Nascer, crescer, reproduzir e morrer. Um ciclo que se repete a milhares de anos, mas que possui uma variável importante: a arte de sentir. Se não fosse esse dom, a vida seria uma rotina, uma espécie de programa de computador e, diga-se de passagem, bem monótono.
Nós, humanos, somos capazes de sentir amor, ódio, tristeza e alegria, claramente conduzidos pela racionalidade. E é assim que construímos nossa trajetória ao longo da vida, umas nitidamente distintas, outras um tanto quanto parecidas. Nesse tempo, vidas se cruzam, os sentimentos se entrelaçam e, ou seguem caminhos iguais, ou seguem para lados opostos. E quando os sentimentos são misturados, nem mesmo a racionalidade é capaz de roubar a cena, impedindo um desvio certo e muitas vezes irreversível.
“Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria”. Um dos ou talvez o sentimento mais essencial para o homem, o amor, é o possuidor do maior poder de mudança.
Com ele, escolhemos com quem devemos seguir nosso curso natural da existência, por eles brigamos, mudamos nossas formas de pensar e agir. É incrível o poder de difusão dos sentimentos bons através do amor. O ódio nos afasta de quem amamos. É um sentimento que, apesar de ser inevitável a sua presença, não deveria ser explorado, ativado. E a tristeza? Sim, ela traz sofrimento, dúvidas, é extremamente importante para quem pretende trilhar novos caminhos. Ela abre nossos olhos, nos dá coragem para ousar! Ah, a alegria... ela e o amor deveriam sempre andar juntos. É algo contagiante e deveria existir sempre, trazendo consigo a esperança de um futuro melhor.
Hoje eu digo, sem receio algum, que o que move o mundo é o sentimento. Basta você saber escolher o sentimento certo e talvez o mais importante, saber discernir qual o melhor caminho seguir.

Texto lindo feito por: Sa Araújo ♥